Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o trânsito brasileiro é o quarto mais violento do continente americano, e São Paulo é o estado com maior número de óbitos no trânsito e dirigir alcoolizado é a segunda maior causa. Por isso, mantenha sempre o alerta e fique atento ao volante seguindo todas as recomendações de segurança e leis de trânsito.
A causa dos acidentes é multifatorial e está relacionado com uma combinação de fatores salientando: condições de conservação das motocicletas; estado de conservação das vias públicas; sinalização; velocidade dos veículos envolvidos; visibilidade; condições do tráfego; influência da chuva; respeito à legislação e fiscalização; fator humano. Apesar de todas as questões citadas, a falha humana ainda deve ser responsável pela maioria dos acidentes.
Quando estamos dentro de um carro em movimento, nosso corpo está com a mesma velocidade que ele e durante uma freada brusca ou quando o veículo se choca com outro e para, o corpo tende a manter o estado de movimento. O resultado disso é que motorista e passageiro são projetados para frente, causando graves lesões, provocadas pelo movimento da cabeça em relação ao tórax durante o choque/colisão.
O dano mais comum que uma pessoa sofre ao acidentar-se no trânsito está diretamente ligado à coluna cervical e ao pescoço. Esses acidentes podem provocar inúmeros traumatismos, fraturas ósseas e problemas em órgãos vitais, como cérebro, coração e pulmões.
Pode ocorrer a fratura na coluna cervical e pescoço, o que leva à compressão da medula e falhas da função neurológica, ou seja, o trauma pode afetar funções motoras.
Geralmente, o trauma vem acompanhado de alguns sintomas: dor, deformidade angular, sangramento, lesões de pele e escoriações. Ao presenciar ou se é um dos que sofreu o acidente, é importante entrar em contato imediato com o atendimento médico especializado (SAMU 192 ou Bombeiros 193).
Os pacientes apresentam diversas lesões devido à alta velocidade e energia do trauma. Os traumatismos mais comuns que os ortopedistas tratam em circunstâncias como essa são as lesões cutâneas (cortes, escoriações, ferimentos), além das seguintes fraturas: 16% nos ossos do pé, 15,1% no fêmur, 12,7% no tornozelo, 11,8% nos ossos da mão, 9,4% no punho, 7,5% na clavícula e 16% distribuídas pelo restante dos ossos.
Cuidados, diagnósticos e tratamentos
Dependendo da gravidade do acidente, é possível que os envolvidos na colisão tenham diversas lesões e/ou fraturas em seu corpo. Desta forma, ao se envolver com qualquer tipo de acidente, é importantíssimo procurar um médico ortopedista para avaliação e acompanhamento do caso.
Alguns traumas ortopédicos não demonstram sinais visíveis ou dores intensas logo de início. O médico especialista poderá solicitar o raio-x, consegue realizar a análise completa do paciente para poder tratá-lo da maneira mais adequada.
Por isso, independente do tipo de trauma ortopédico e de sua causa, é necessário ter o acompanhamento especializado para uma breve recuperação.
Os tratamentos variam e podem combinar medidas como o uso de medicamentos, fisioterapia, imobilização dos membros afetados e cirurgias.
Fique atento!
Os acidentes de carro e moto estão entre os mais frequentes e também entre os mais fatais. Os equipamentos de segurança (cintos ou airbags) embora possam provocar lesões, diminuem significativamente os casos mortais e reduzem a sua gravidade.
Por isso, é importante e obrigatório o uso do cinto de segurança por todos os passageiros, incluindo os ocupantes dos bancos traseiros. As crianças devem ser transportadas obrigatoriamente nos bancos de trás em cadeiras específicas para o seu peso e os animais de estimação devem estar atrelados a cintos específicos.
Se você sofreu acidente ou está sentindo dor, não deixe de buscar atendimento médico, pois, caso haja um trauma, adiar o tratamento pode agravar o quadro.
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