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Doença de Blount: o que é?

Sabemos que ver os próprios filhos dar os primeiros passos pode ser um dia muito emocionante e marcante. Mas é preciso estar atento a esse grande momento!

Saiba o que é a doença de Blount e como o seu diagnóstico precoce poderá ter impactos positivos no tratamento e no desenvolvimento do seu filho(a).

Os pacientes com doença de Blount ou chamada de tíbia vara (de Blount) apresentam curvatura e discrepância de comprimento nos membros inferiores e uma proeminência da tíbia. 

A doença de Blount é uma patologia do desenvolvimento caracterizada por uma angulação da tíbia, causada por um distúrbio do crescimento devido às forças mecânicas que exercem carga, levando a mudanças progressivas da mesma e acontece em crianças previamente saudáveis por volta dos 18 aos 36 meses.

A deformação de um ou dos dois joelhos, deixando-os arqueados, pode ser classificada de acordo com a idade em que é observada os fatores associados. 

Infantil: a mais frequente, quando se observa em ambas as pernas de crianças entre 1 e 3 anos, sendo mais relacionada à marcha precoce. É geralmente bilateral, podendo ser assimétrica.

Tardia: quando se observa em uma das pernas de crianças entre 4 e 10 anos ou de adolescentes, sendo mais relacionada ao sobrepeso. Pode ser idiopática ou secundária a traumatismo ou infecção. 

A obesidade e a marcha precoce são fatores que predispõem para o desenvolvimento da doença de Blount. E os principais sintomas da doença incluem dificuldade para caminhar, diferença no tamanho das pernas e dor, principalmente em adolescentes.

A tíbia vara de Blount é a doença mais comum que causa pernas arqueadas e deformidades multiplanares dos membros inferiores. Aproximadamente 50% dos casos são bilaterais, mas não necessariamente simétricos.

Raio x e Doença de Blount diagnosticada em um bebê de 14 meses
Raio x e Doença de Blount diagnosticada em um bebê de 14 meses

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da doença de Blount é feito pelo médico ortopedista por meio de exames clínicos e físicos. O médico especialista solicita a realização de raio-x das pernas e do joelho com o objetivo de verificar o alinhamento entre a tíbia e o fêmur, e para complementar, também poderá ser solicitado exames de sangue e imagens como tomografia e ressonância magnética.

O diagnóstico diferencial feito pelo médico inclui persistência do geno varo fisiológico (joelhos sendo projetados lateralmente), raquitismo, osteodistrofia renal, deficiência de vitamina D na dieta, resistência à vitamina D (raquitismo) e displasia esquelética, trombocitopenia com ausência do rádio. Deformidades pós-traumáticas, sequelas de infecção e tumores, também fazem parte do diagnóstico de exclusão. 

O manejo deverá ser adaptado a cada caso, de acordo com o grau de deformação da perna e idade do paciente. Um programa terapêutico ortopédico, como fisioterapia e uso de órteses (equipamentos específicos para ajudar nos movimentos dando maior estabilidade) é muitas vezes a primeira opção no tratamento, mas em casos mais graves associados à dor, a cirurgia pode ser indicada para corrigir a deformidade.

Se o problema não for diagnosticado e tratado rapidamente, ele pode dificultar a caminhada e levar ao desenvolvimento de artrite degenerativa no joelho, impedindo movimentos básicos e causando fraqueza na região.

Se notar qualquer diferença nos movimentos dos seu filho(a), procure ajuda médica.

Temos uma equipe qualificada pronta para cuidar de todos os momentos e movimentos da sua vida!

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Nota ao leitor: As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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