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Esclerose Múltipla: Como é Realizado o Diagnóstico

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central. Diagnosticar a EM com precisão é crucial para começar o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Este texto explica os métodos e critérios utilizados no diagnóstico da EM.

Sinais e Sintomas Iniciais

Os sintomas iniciais da EM variam; no entanto, geralmente incluem:

  • fadiga
  • problemas de visão
  • fraqueza muscular
  • dificuldade para caminhar.

Como resultado, esses sintomas costumam levar a pessoa a buscar uma avaliação médica detalhada. Além disso, a variabilidade dos sintomas entre os pacientes é significativa, com manifestações que diferem amplamente em intensidade e tipo.

Avaliação Clínica

Para diagnosticar a esclerose múltipla (EM), é comum uma avaliação clínica detalhada, que inclui os seguintes processos:

  • Histórico Médico: Coleta-se um histórico médico completo, registrando os sintomas apresentados, sua duração e frequência. Esse processo é essencial para levantar suspeitas de EM.
  • Exame Neurológico: Durante este exame, avalia-se a coordenação motora, força muscular, reflexos, visão e outras funções neurológicas. O objetivo é identificar anormalidades que possam indicar a presença de EM.

Exames Complementares

  • Ressonância Magnética (RM): Este exame funciona através de campos magnéticos e ondas de rádio, criando imagens detalhadas do cérebro e da medula espinhal. Na EM, a RM pode revelar lesões características que indicam desmielinização.
  • Punção Lombar: Coleta-se líquido cefalorraquidiano inserindo uma agulha na coluna vertebral. Depois, analisa-se esse líquido para detectar a presença de bandas oligoclonais, que indicam inflamação no sistema nervoso central, comum em pacientes com EM.
  • Potenciais Evocados: Utiliza-se testes de potenciais evocados visuais, auditivos e somatossensoriais para medir a resposta do sistema nervoso a diferentes estímulos. Esses testes são fundamentais, pois ajudam a identificar anormalidades na transmissão nervosa, que frequentemente estão presentes na EM.
  • Exames de Sangue: Os exames de sangue são importantes principalmente para excluir outras doenças que podem mimetizar os sintomas da EM. Esses exames são cruciais para diferenciar a EM de condições como infecções e doenças autoimunes.

Critérios Diagnósticos

  • Critérios de McDonald

Atualizados em 2017, os critérios de McDonald são amplamente utilizados para diagnosticar a Esclerose Múltipla (EM). Para cumprir esses critérios, é necessário fornecer evidências que confirmem a disseminação das lesões ao longo do tempo e em diferentes áreas do sistema nervoso central. Em outras palavras, é essencial mostrar que as lesões surgem em momentos diversos e em locais distintos dentro do sistema nervoso.

Nesse cenário, a ressonância magnética e a análise das bandas oligoclonais no líquor tornam-se ferramentas fundamentais. A ressonância magnética, por exemplo, permite visualizar as lesões em vários locais e momentos, facilitando a identificação das áreas afetadas. Paralelamente, a análise das bandas oligoclonais no líquor confirma a presença de inflamação crônica. Assim, essas ferramentas não apenas ajudam a preencher os critérios diagnósticos de forma eficaz, mas também asseguram um diagnóstico preciso da EM.

  • Diagnóstico Diferencial

Distinguir a Esclerose Múltipla de outras condições que apresentam sintomas semelhantes, como lúpus, neuromielite óptica e doenças infecciosas, é crucial. Para garantir que o tratamento adequado comece de forma rápida e eficiente, é necessário realizar um diagnóstico diferencial preciso. Portanto, ao identificar corretamente a condição, melhora-se não apenas o prognóstico, mas também a qualidade de vida do paciente que vive com a EM. Dessa forma, um diagnóstico detalhado e cuidadoso torna-se essencial para gerenciar a condição de maneira eficaz.

Se você ou alguém próximo apresenta sintomas que podem estar ligados à esclerose múltipla, procure imediatamente uma avaliação clínica especializada. Não adie: o diagnóstico precoce possibilita um tratamento mais eficaz e ajuda a manter uma melhor qualidade de vida. Contate conosco e agende uma consulta com nossos especialistas, estamos prontos para oferecer o suporte necessário e guiá-lo em cada etapa do processo. A sua saúde é nossa prioridade!

 

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Nota ao leitor: As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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