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Espondilolistese: o que é, causas e tratamentos

Estudos epidemiológicos demonstram que em torno de 50% a 90% de indivíduos adultos apresentam quadros de dor na coluna vertebral, em especial na região lombar (lombalgia) em algum momento de suas vidas, sendo a principal causa de incapacidade em pacientes com menos de 45 anos de idade. 

As lesões degenerativas da coluna vertebral são uma disfunção de muita relevância. 

Por isso, hoje vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre a espondilolistese.

A espondilolistese é definida como um deslocamento ou escorregamento de uma vértebra sobre a outra. É geralmente associada a uma progressão da espondilolise, que consiste em uma pequena fratura no segmento intervertebral ocorrendo mudanças na vértebra.

Você sabia?

A espondilolistese, hérnias discais, estenose do canal raquidiano, instabilidades definidas, artrose, fraturas vertebrais são as lesões degenerativas mais comumente diagnosticadas na coluna vertebral. Confira também: As alterações posturais mais frequentes.

A ocorrência da espondilolistese é maior na região da coluna lombar, em especial nos níveis L5- S1, ou seja, quinta e última vértebra lombar e primeira vértebra sacral, causando dores lombares e até mesmo em graus mais severos compressão de raízes nervosas ocasionando dores ciáticas.

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Sua incidência está relacionada com idade, herança genética, gênero, raça e nível de atividade, e manifesta-se com maior frequência durante a fase do crescimento, dos 8 aos 20 anos de idade, assim com atividades que exigem hiperextensão e hiperflexão da coluna lombar, bem como esportes como ginástica, futebol, lutas, levantamento de peso, remo entre outros, também aumentam o risco de espondilólise/espondilolistese.

Sintomas

A espondilolistese é variável quanto aos sintomas: pode ser assintomática (descoberta casual) ou pode até apresentar incapacidade grave. 

Em geral, depende da intensidade do dano, do grau de mobilidade segmentar e do comprometimento neurológico. O aspecto psicológico pode alterar significativamente a manifestação da dor lombar nestes pacientes, portanto, a presença da dor isolada não deve ser o único fator considerado para definir o tratamento.

A espondilolistese pode causar espasmos que causam rigidez da coluna e dos músculos, o que se associa a alterações na postura. Se o deslizamento for significativo pode ocorrer compressão de nervos e estreitamento do canal espinhal. Os pacientes podem apresentar alguns ou todos os seguintes sintomas: 

  • Dor lombar: Geralmente é de intensidade variável, com dias de muita dor e outros até mesmo sem dor alguma, sem motivo conhecido;
  • Dor radicular: a dor radicular costuma permanecer por alguns meses e depois desaparecer ou se tornar crônica;  
  • Dificuldade em caminhar ou correr;
  • Aumento da curva interna da coluna (lordose).

A dor irradia para os glúteos, podendo ser assimétrica em intensidade e estender-se às a face lateral da coxa até o joelho. Às vezes há irradiação até a região inguinal.

Diagnóstico e Tratamento

O estudo radiográfico permite confirmar a presença de espondilolistese, ou seja, de uma fratura a nível da vértebra.

A tomografia computadorizada e a ressonância magnética fornecem maior detalhe sobre a fratura da vértebra, o seu potencial deslizamento e sobre a eventual presença de compressões nervosas. 

A espondilolistese e a espondilolise geralmente são bem toleradas pelos pacientes, mas em alguns casos a gravidade dos sintomas e a não resposta aos tratamentos clínicos convencionais tem promovido a indicação de tratamento cirúrgico. 

Existem várias técnicas cirúrgicas, mas o objetivo é sempre o mesmo: descompressão das estruturas nervosas e estabilização da coluna. O tratamento cirúrgico está indicado quando há falha no tratamento clínico conservador, instabilidade radiológica com presença de sintomas neurológicos, piora progressiva ou lombalgias incapacitantes. 

Ainda assim, a maioria das pessoas responde bem ao tratamento conservador, que consiste num período de repouso, com eventual órtese de estabilização do tronco (colocação de um dispositivo estabilizador da articulação), seguido de fisioterapia com exercícios que privilegiam a flexão, o fortalecimento muscular dos abdominais, o alongamento dos tendões e exercícios específicos para estabilização dinâmica da coluna lombar. Além do repouso, os anti-inflamatórios podem ser eficazes.

Se sentir qualquer dor ou incômodo, não hesite e busque ajuda médica.

Nosso corpo clínico é formado por profissionais experientes, promovendo sempre segurança e confiança ao paciente para a realização dos tratamentos indicados após análise e diagnóstico.

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Nota ao leitor: As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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