O dia 1º de abril costuma ser lembrado como o Dia da Mentira, mas aqui vamos aproveitar a data para esclarecer verdades importantes sobre uma condição que ainda é cercada por muitos mitos: o Parkinson.
Essa doença neurológica progressiva afeta o sistema nervoso central e interfere diretamente nos movimentos do corpo. Por isso, é fundamental combater a desinformação e destacar a importância de um tratamento adequado, especialmente com foco na reabilitação.
Mito 1: É uma doença exclusiva de idosos
É verdade que a maior parte dos diagnósticos ocorre em pessoas com mais de 60 anos. No entanto, o Parkinson também pode se manifestar em pessoas mais jovens, inclusive antes dos 50 anos, em casos conhecidos como Parkinson de início precoce.
Mito 2: Afeta apenas os movimentos
Apesar de os tremores, a rigidez muscular e a lentidão motora serem os sintomas mais conhecidos, o Parkinson também pode provocar alterações cognitivas, dificuldades para dormir, depressão, constipação e perda de olfato, entre outros sintomas não motores.
Mito 3: Não existe tratamento eficaz
Embora o Parkinson não tenha cura, existe sim tratamento eficaz para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Medicamentos, reabilitação física e acompanhamento multidisciplinar são fundamentais nesse processo.
Mito 4: Quem tem Parkinson deve evitar esforços e repousar ao máximo
Na verdade, o oposto é mais recomendado. A inatividade pode acelerar a perda funcional. Por isso, manter-se ativo dentro dos limites seguros é essencial. A prática de exercícios, com orientação especializada, contribui para manter a mobilidade, a força e o equilíbrio.
A importância da reabilitação funcional
Os sintomas motores do Parkinson interferem diretamente na mobilidade e na realização de atividades cotidianas. Por isso, é fundamental contar com um plano de reabilitação funcional, personalizado de acordo com o estágio da doença e as necessidades de cada paciente.
Nesse sentido, o acompanhamento com um médico fisiatra é essencial. Esse profissional avalia o grau de comprometimento funcional e propõe as estratégias mais adequadas de reabilitação. A fisioterapia atua diretamente na melhora do controle motor, na prevenção de quedas, na redução de rigidez muscular e no aumento da independência.
Nossa equipe conta com profissionais experientes, atuamos com foco na funcionalidade, na segurança e na qualidade de vida dos nossos pacientes. Se você ou um familiar convive com o Parkinson, agende uma consulta na CORTS.