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Saiba quais são os problemas mais comuns no quadril e como preveni-los

Mulher com dor no quadril

 

Sabemos que são inúmeras as causas de dor ou desconforto na região do quadril e infelizmente acomete grande parte da população. Muitas pessoas tentam conviver com a dor, o que pode agravar o quadro se não tratado da forma correta.

 

Você sofre com dores no quadril? É importante estar atento aos sintomas e procurar ajuda de um especialista sempre.

 

Saiba quais as principais causas da dor no quadril, como tratar e até prevenir esse incômodo.

 

A articulação do quadril proporciona movimento e estabilidade ao corpo, atuando de forma sincronizada durante a marcha com toda a musculatura dos membros inferiores, coluna e pelve. Por ser uma articulação – eixo da extremidade inferior requer atenção minuciosa em relação ao exame físico, história clínica, fatores de risco, diagnóstico precoce e tratamento adequado das patologias que podem acometer a região. 

 

Os distúrbios no quadril são frequentemente causados por problemas de desenvolvimento, lesões ou doenças crônicas. As causas mais comuns de distúrbios do quadril são:


Quais são as principais causas de dores no quadril?

 

A causa mais comum de dor no quadril no adulto é a dor referida da coluna, mas existem diversos fatores relacionados à dor no quadril, desde problemas causados pelo envelhecimento da articulação do quadril, lesões, doenças crônicas até o desenvolvimento de outras patologias em pacientes mais jovens ou até mesmo desde o seu nascimento ao desenvolvimento. 

 

 As causas mais comuns de distúrbios do quadril são:

 

  • Síndrome do quadril irritável: Na infância, há algumas condições que afetam o quadril que podem ser indistinguíveis em seus estágios iniciais. Todos dão origem a uma claudicação (falta de firmeza e ato de mancar), à restrição de movimentos e, algumas vezes, à dor articular. É comum após uma infecção do trato respiratório superior, e em muitos casos, o distúrbio desaparece espontaneamente. As condições mais responsáveis pelo quadril irritável são: a sinovite transitória, a doença de Perthes e a tuberculose do quadril.
  • Doença de Perthes: Essa doença de causa desconhecida afeta crianças entre 3 e 11 anos de idade (mais comum nos meninos). A doença de Perthes é causada pela redução do suprimento de sangue para as células ósseas, o que provoca a morte das células do fêmur, enfraquecendo o osso. Em geral apresenta-se dor no quadril, coxas ou joelhos.
  • Luxação Congênita do Quadril (LCQ): Esta condição ocorre no período perinatal e envolve o deslocamento da cabeça femoral. Esta condição é mais comum nas meninas que nos meninos (80%) e no primeiro filho. Se não for tratada, interromperá o desenvolvimento normal da articulação coxofemoral, o que, a longo prazo, poderá levar a displasia da articulação, subluxação com distúrbio de marcha, necrose avascular e artrose.
  • Osteoartrite: A osteoartrite é causada pela degeneração da cartilagem da articulação, que faz com que a cartilagem se rache e fique frágil. Em alguns casos, pedaços da cartilagem se projetam para fora da articulação do quadril impedindo o amortecimento dos ossos e gerando desgaste, o que provocará dor e inflamação.
  • Bursite trocantérica: A bursite trocantérica é uma patologia bastante comum resultante da inflamação da bursa, que é uma estrutura em forma de bolsa existente entre a parte superior e lateral do fêmur. Essa estrutura pode inflamar em virtude do constante atrito do fêmur com o quadril e pode resultar de um trauma agudo na bolsa, por uma queda ou durante a prática de atividades físicas.
  • Tendinite (anca, coxa, glúteo): Acomete principalmente mulheres, devido a tensão excessiva dos tendões à volta do quadril, fazendo com que fiquem inflamados. Pessoas que realizam esforço físico intenso, como correr em subidas, e que não alongam a musculatura podem também sofrer de tendinite. Os sinais de tendinite geralmente envolvem aumento de sensibilidade na lateral do quadril, dor para deitar de lado, dificuldade para subir escadas e levantar da posição sentada. A dor piora muito com o toque e a palpação na lateral do quadril, sendo bem localizada, mas podendo irradiar pela lateral da coxa até o joelho.
     
  • Artrose (ou Coxartrose): A coxartrose ocorre na meia idade e na terceira idade e costuma estar associada ao sobrepeso e ao excesso de trabalho. A dor costuma ser localizada no quadril, na região inguinal e glútea ou referida no joelho. Há dificuldade em ficar de pé e caminhar, e também o sono costuma ser perturbado, a saúde geral se torna comprometida em consequência disso.
  • Osteonecrose ou Necrose Avascular da Cabeça do Fêmur: Existem inúmeras causas relacionadas com a falta de suprimento sanguíneo para a cabeça do fêmur. A maioria delas estão ligadas a sequela de acidente, consumo excessivo de álcool e uso de corticoide. O primeiro sintoma é a dor localizada no quadril, irradiada para a nádega e frente da coxa. Quando a doença progride aparece falta de firmeza ao caminhar e rigidez articular. Eventualmente, a dor pode ocorrer no repouso.
  • Fratura ou luxação: As fraturas do quadril ocorrem normalmente após quedas em idosos com muita fragilidade nos ossos (osteoporose). O local mais comum para a fratura é o início do fêmur. Geralmente a pessoa com fratura sente dor forte e não consegue sair do chão nem apoiar a perna para andar. Porém, uma minoria de pessoas pode sofrer fratura sem deslocamento e sentir dores leves.


Sintomas de dor no quadril

O quadril é uma articulação bastante complexa, pois é formada por ossos, cartilagem, ligamentos, músculos e líquido lubrificante. Por isso, os sintomas de um distúrbio no quadril serão diferentes dependendo da causa e do componente específico da articulação que estiver causando problemas. Os sintomas mais frequentes são:

  • Dor no quadril;
  • Rigidez muscular;
  • Dor na perna ao distribuir o peso sobre ela;
  • Mancar;
  • Redução do movimento na articulação do quadril;
  • Falta de firmeza ao colocar o pé no chão;
  • Dor referida (a dor pode ser sentida na perna, no joelho, na coxa e no glúteo).

 

Diagnóstico e tratamento


Exames clínicos e físicos são indicados para detectar em qual condição o paciente se encontra, juntamente com exames de imagem como raio x, ressonância magnética, cintilografia óssea e tomografia computadorizada. Os cirurgiões podem usar a artroscopia para investigar o estado da cartilagem em uma articulação.

 

Muitas vezes, o tratamento inclui medicações analgésicas e anti-inflamatórias, bem como repouso e sessões de fisioterapia. 

A maior parte dos casos terá tratamento conservador, com medidas analgésicas e fisioterapia. A fisioterapia é essencial para a melhora do quadro de dor no quadril e restabelecer todos os movimentos. 

A minoria dos casos terão indicações cirúrgicas como por exemplo, a prótese do quadril, e após a cirurgia, devem ter reabilitação com sessões de fisioterapia associada, para que o paciente volte à movimentação o quanto antes.

Como prevenir a dor no quadril? 

As dores no quadril podem ser prevenidas com algumas medidas. 

  • Mantenha-se dentro do peso
  • Tenha uma vida ativa, com prática de exercícios físicos supervisionados por um profissional; 
  • Não force a carga e ultrapasse os próprios limites nos exercícios físicos;
  • Sempre faça exercícios de alongamento; 
  • Faça fortalecimento específico para região do quadril; 
  • Tenha uma dieta equilibrada e rica em vitaminas B12
  • Não seja sedentário; 
  • Ao sinal de dor, não force e consulte um médico especialista; 
  • Caso o tratamento tenha sido prescrito, faça as sessões de fisioterapia recomendadas.

Caso apresente dor persistente no quadril, procure um especialista para que seja feito o diagnóstico correto o mais rápido possível. 

 

É preciso ter suspeita em qualquer criança em que haja um distúrbio da marcha ou da postura, encurtamento de uma extremidade ou qualquer queixa em que o quadril possa ser implicado.

Se a luxação do quadril for diagnosticada tardiamente, o tratamento terá por objetivo restaurar o quadril até quase o normal, conforme for possível.

Lembre-se, a estabilização do quadril de forma segura e funcional são fatores que garantem um prognóstico satisfatório para a melhora do paciente.

Por isso, ao menor sinal de dor, procure um especialista. Conte com nosso corpo clínico especializado.

 

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Nota ao leitor: As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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