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Síndrome de Gorham-Stout: entenda a “doença do osso fantasma”

A Síndrome de Gorham-Stout, conhecida como “doença do osso fantasma”, é uma condição rara e progressiva que provoca a reabsorção do tecido ósseo. Na prática, o osso enfraquece e perde densidade até desaparecer parcial ou totalmente nas imagens de raio-X. O nome “fantasma” vem exatamente dessa característica: o osso parece sumir, deixando áreas vazias onde antes havia estrutura óssea.

A imagem abaixo foi retirada do artigo Gorham-Stout Disease: Hand Involvement in an 8-Year-Old Child e mostra radiografias da mão esquerda entre 2001 e 2016, revelando osteólise progressiva e maciça do quarto metacarpo e dos ossos contíguos. Ou seja, a perda gradual e intensa do tecido ósseo, fazendo com que parte do osso desapareça nas imagens.

(Imagens utilizadas apenas para fins educativos e ilustrativos. A CORTS não realiza diagnóstico a partir de imagens publicadas neste blog.)

O que causa a Síndrome de Gorham-Stout

A doença surge por uma proliferação anormal de vasos sanguíneos e linfáticos dentro do osso. Esse crescimento descontrolado ativa células chamadas osteoclastos, responsáveis por reabsorver o tecido ósseo. Com o tempo, essa atividade se torna excessiva e destrói a estrutura do osso afetado.

Embora a causa exata ainda não seja conhecida, pesquisadores acreditam que fatores genéticos e alterações do sistema linfático podem estar envolvidos. A síndrome não tem relação com câncer e pode se manifestar em qualquer idade, embora seja mais frequente em jovens adultos.

Quais ossos são mais afetados

A Síndrome de Gorham-Stout pode atingir qualquer osso do corpo, mas costuma afetar a clavícula, costelas, mandíbula, crânio, ombros e coluna vertebral. Quando a reabsorção ocorre nessas áreas, o paciente pode apresentar dor, fraqueza, deformidades e limitação de movimento. Em casos mais graves, há risco de fraturas espontâneas e comprometimento funcional.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um ortopedista após avaliação clínica e exames de imagem, como raio-X, tomografia e ressonância magnética. A biópsia óssea confirma a presença da proliferação vascular e descarta outras doenças que também causam perda óssea.

Como se trata de uma condição rara, é comum que o diagnóstico demore. Por isso, a avaliação por um especialista é fundamental para identificar o problema precocemente e iniciar o tratamento adequado.

Tratamentos disponíveis

Embora não exista cura definitiva, há formas eficazes de controlar a progressão da doença e aliviar os sintomas. O tratamento deve ser individualizado e pode incluir:

  • Fisioterapia: mantém a mobilidade e a força muscular, prevenindo limitações nas articulações afetadas.

  • Medicações específicas: Que reduzem a reabsorção óssea.

  • Cirurgia ortopédica: indicada para reconstruir áreas comprometidas, corrigir deformidades ou estabilizar fraturas.

  • Radioterapia e terapias linfáticas: utilizadas em alguns casos para conter a proliferação anormal de vasos sanguíneos.

A importância do acompanhamento multidisciplinar

O tratamento da Síndrome de Gorham-Stout exige acompanhamento contínuo. O ortopedista avalia a evolução óssea e ajusta a conduta conforme os resultados. A fisioterapia complementa esse cuidado, fortalecendo o corpo, reduzindo a dor e ajudando o paciente a manter autonomia e qualidade de vida.

Na CORTS, os profissionais atuam de forma integrada, unindo experiência ortopédica e reabilitação funcional para oferecer um tratamento seguro, humanizado e personalizado. Agende uma consulta conosco e conte com uma equipe preparada para cuidar de cada etapa da sua recuperação.

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Nota ao leitor: As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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