A tendinite é a lesão ou inflamação de um tendão. Estas são as perturbações mais frequentes, principalmente para os atletas profissionais, e pode acometer o ombro, o punho, a coxa, o joelho, ou tornozelo.
Quando o músculo e o tendão são muito solicitados, por exemplo em tarefas repetitivas, origina-se um processo inflamatório do tendão e da sua bainha originando dores localizadas que aos poucos irradiam-se para a musculatura ao redor. Com a manutenção da atividade o quadro acentua-se e a dor passa a estar presente mesmo em repouso podendo até perturbar o sono. As dores são piores ao movimentar a área e provocam diminuição da força.
De um modo geral, as tendinites resultam de um processo de sobrecarga, mas a ocorrência de microtraumatismos de repetição ou um único traumatismo de maior intensidade podem desencadear o processo.
Qualquer pessoa pode ser acometida pela tendinite. Porém, há alguns agravantes.1 em cada 100 pessoas sofre com tendinite, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
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O alto número de casos parece assustador, mas é fácil compreender tanta incidência ao saber que o corpo humano conta com mais de 4 mil tendões, que são cordões fibrosos que unem o músculo ao osso.
Sintomas
- Geralmente, os tendões inflamados ficam doloridos ao serem movimentados ou pressionados.
- O movimento das articulações próximas ao tendão, mesmo que reduzido, pode causar dor, dependendo da gravidade da tendinite.
- Ocasionalmente, os tendões ou suas bainhas incham e ficam quentes.
Se a tendinite durar por um longo período, pode haver depósito de cálcio. A área ao redor da articulação do ombro frequentemente é afetada. Além da dor, o ombro pode parecer rígido e enfraquecido. Ele pode estalar ou travar quando movimentado.
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Apesar de qualquer pessoa poder ser acometida pela tendinite, há mais chances de incidência em indivíduos que não buscam o fortalecimento muscular, alongamento e correção da postura inadequada durante o dia.
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Ações comuns do dia a dia, com movimentos repetitivos, como por exemplo mexer no celular, digitar no teclado do computador e dirigir, podem provocar o quadro inflamatório.
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Prevenir é sempre o melhor tratamento, como costumamos dizer.
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Diagnóstico e tratamento
É imprescindível identificar o ato que desperta a lesão de modo a preveni-la. As tendinopatias demoram entre dois a seis meses a recuperar.
Se não interromper a atividade que causou o problema, a tendinopatia poderá se tornar crônica, e consequentemente, mais difícil tratá-la.
Neste caso é recomendado a fisioterapia, que desempenha um papel fundamental. A fisioterapia utiliza técnicas como os ultra-sons, massagens e exercícios de força e flexibilidade de modo a devolver ao tendão as suas características iniciais.
O repouso, associado ao uso de gelo, manobras de compressão e elevação do membro afetado permitem uma redução da inflamação e da dor. Anti-inflamatórios e/ou infiltrações poderão ser prescritos pelo médico, e isso, sempre dependerá de cada paciente e cada caso.
Exames físico e de imagens (radiografia, ressonância magnética) serão importantes para estudar e avaliar a lesão.
Por isso, sempre que sentir dor, é preciso procurar um médico especialista para o melhor diagnóstico e tratamento.
Como prevenir a tendinite?
A prevenção das tendinites deve seguir as seguintes estratégias:
- Praticar aquecimento prévio e alongamentos
- Evitar esforços exagerados e carga inadequada durante períodos prolongados
- Variar os exercícios de forma a evitar o aparecimento repetido de dor muscular
- Usar equipamento adequado
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